Gaveta Anímica

As gavetas aqui disponíveis são livres para depositar as ânsias que trazes na alma, ou apanhar um pouco da alma das coisas que aqui se encontram.
Que todas as almas sejam livres para navegar os caudalosos rios da arte(vida) e desemboquem no grande oceano da vida(arte).
Sintam-se todos convidados.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

TRECHO POEMA POEIRA

...

Escrevo no escuro
Por causa de ti
de Tis

onde estava
quando o onde
era talvez

vejo meu quarto
como nunca
o antes

Desculpe
se acreditas
em culpa

Amar canta

musas
aumentam
a pressão
atmosférica
do museu

A dicotomia
me faz pensar

Aponta-me
uma ferida
do lado esquerdo
das coisas

listo doença
para o esquecimento
NECESSITO-O

Trombicadas
do passado
já não me enferrujam

Só durmo
quando acabar
palavras

Falta saliva
na boca da gente...

Quantas páginas
passaram sem quando?

Quantos quandos
existiram
no Rio Guandu

Na paisagem
que se vê
da janela

Indo no ônibus
de ar,
mata
céu de arco-íris

o que nos faz pensar
é corpo

e já durmo,
caneta...

Arthus Fochi

Nenhum comentário:

Postar um comentário