domingo, 11 de dezembro de 2011
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
arma ama
.................................bicho que gera teia............
...............................pelo alimento que ingere..............
....................................sabe o gosto....................
...................................da alfinetada............................
..............................................................................
.................................se dopa envenenada................
................................com proteína própria....................
.................................................................
................................é...........................
..........................só no balanço do vento mais forte....
...................................que......................
.....................................se armadilha.........
.......................................na seda..............
.......................................................
....................................embriagada pelo ar...
...............................pelo alimento que ingere..............
....................................sabe o gosto....................
...................................da alfinetada............................
..............................................................................
.................................se dopa envenenada................
................................com proteína própria....................
.................................................................
................................é...........................
..........................só no balanço do vento mais forte....
...................................que......................
.....................................se armadilha.........
.......................................na seda..............
.......................................................
....................................embriagada pelo ar...
terça-feira, 26 de julho de 2011
cio que precipita
ímen no ar
naquela nave mãe noite
quem não já
nu
molho no céu
na imensa montanha nascendo
naquela nuvem
nem de leve
que leva o pingo
na imensa montanha nascendo
molho do céu
esvai gota nua
na altura
ímen no ar
nem de leve
que leva o pingo
nem bate na terra
nem pensa
suspensa
nua
naquela nave mãe noite
quem não já
nu
molho no céu
na imensa montanha nascendo
naquela nuvem
nem de leve
que leva o pingo
na imensa montanha nascendo
molho do céu
esvai gota nua
na altura
ímen no ar
nem de leve
que leva o pingo
nem bate na terra
nem pensa
suspensa
nua
quarta-feira, 13 de julho de 2011
tinta liga
o ser que adora o agora
são cristais escassos na cola
acefalado múltiplo
collor de bolor
tinta liga
acerta a emenda
cola do núcleo
dispensa olhos cegos
em órbita
egos
desmanchar a luz
debulhar olho cru
do trigo que ferve
na água que prega
no muro que totem
vendado se fecha
pra não ver
o desgaste da rua
vaidade que dispersa
acefalado múltiplo
collor de bolor
tinta liga
na linha
os pontos de testa
pra cada eu
vagando no mundo
tinta liga
furtar a cor da vaga
da dispersão
primária ágora
malsinada da cria
passado de pedra
cristal arrancado depressa
aprecia
sina que cava a dura
era erodida
esbagoar a sangue o cristalino
são cristais escassos na cola
acefalado múltiplo
collor de bolor
tinta liga
acerta a emenda
cola do núcleo
dispensa olhos cegos
em órbita
egos
desmanchar a luz
debulhar olho cru
do trigo que ferve
na água que prega
no muro que totem
vendado se fecha
pra não ver
o desgaste da rua
vaidade que dispersa
acefalado múltiplo
collor de bolor
tinta liga
na linha
os pontos de testa
pra cada eu
vagando no mundo
tinta liga
furtar a cor da vaga
da dispersão
primária ágora
malsinada da cria
passado de pedra
cristal arrancado depressa
aprecia
sina que cava a dura
era erodida
esbagoar a sangue o cristalino
quinta-feira, 12 de maio de 2011
brita de brincar
qual é o bicho de favela
que nasceu na terra
no quintal da faveleira
furou o tijolo, teto e telha
furou o asfalto da rua
e triturou pedra de brita
pra meninada brincar de giribita
qual foi?
foi um caô!
caiu chinelo, chave, chibata
chama e cheiro
chuá
cai chuva
cai chuva
no céu chuveirinho
chuá
qual foi?
a mãe chamou!
a mineira é maneira!
maneirar na mineira oh mãe
maneirar na mineira oh pai
maneirar na mineira oh tio
dá bala doce
a meninada quer
dá bala doce
a meninada faz
maneirar na mineira
P P P P P P
Pá
Pá pá pá pá
P P P P P P
Quá
Quá quá quá quá
Q Q Q Q Q Q
qual é o bicho de favela
que nasceu na terra
no quintal da faveleira?
brita de brincar de giribita!
que nasceu na terra
no quintal da faveleira
furou o tijolo, teto e telha
furou o asfalto da rua
e triturou pedra de brita
pra meninada brincar de giribita
qual foi?
foi um caô!
caiu chinelo, chave, chibata
chama e cheiro
chuá
cai chuva
cai chuva
no céu chuveirinho
chuá
qual foi?
a mãe chamou!
a mineira é maneira!
maneirar na mineira oh mãe
maneirar na mineira oh pai
maneirar na mineira oh tio
dá bala doce
a meninada quer
dá bala doce
a meninada faz
maneirar na mineira
P P P P P P
Pá
Pá pá pá pá
P P P P P P
Quá
Quá quá quá quá
Q Q Q Q Q Q
qual é o bicho de favela
que nasceu na terra
no quintal da faveleira?
brita de brincar de giribita!
quarta-feira, 11 de maio de 2011
TRECHO POEMA POEIRA
...
Escrevo no escuro
Por causa de ti
de Tis
onde estava
quando o onde
era talvez
vejo meu quarto
como nunca
o antes
Desculpe
se acreditas
em culpa
Amar canta
musas
aumentam
a pressão
atmosférica
do museu
A dicotomia
me faz pensar
Aponta-me
uma ferida
do lado esquerdo
das coisas
listo doença
para o esquecimento
NECESSITO-O
Trombicadas
do passado
já não me enferrujam
Só durmo
quando acabar
palavras
Falta saliva
na boca da gente...
Quantas páginas
passaram sem quando?
Quantos quandos
existiram
no Rio Guandu
Na paisagem
que se vê
da janela
Indo no ônibus
de ar,
mata
céu de arco-íris
o que nos faz pensar
é corpo
e já durmo,
caneta...
Arthus Fochi
Escrevo no escuro
Por causa de ti
de Tis
onde estava
quando o onde
era talvez
vejo meu quarto
como nunca
o antes
Desculpe
se acreditas
em culpa
Amar canta
musas
aumentam
a pressão
atmosférica
do museu
A dicotomia
me faz pensar
Aponta-me
uma ferida
do lado esquerdo
das coisas
listo doença
para o esquecimento
NECESSITO-O
Trombicadas
do passado
já não me enferrujam
Só durmo
quando acabar
palavras
Falta saliva
na boca da gente...
Quantas páginas
passaram sem quando?
Quantos quandos
existiram
no Rio Guandu
Na paisagem
que se vê
da janela
Indo no ônibus
de ar,
mata
céu de arco-íris
o que nos faz pensar
é corpo
e já durmo,
caneta...
Arthus Fochi
sábado, 7 de maio de 2011
Néctar
queimo o peso do dia
e a formiga de cabeça grande
carrega a pesada pétala amarela
a pétala ama
sempre amará linda
sem saber do sal
o sol saberá a cada dia
de repente
a cabeçada toda reunida
fazendo do que cai amarelo
pétala pétala pétala anda
pintura tinta de sol no chão
sob o céu de toda a formigada
despedaçam a flor no ato
uníssonas
seguem a marcha crescente
rente ao buraco do néctar
seguem a marcha crescente
ao lado de obreiros
que concretizam o céu
carregando o peso do tempo
cai uma cinza
cai na formiga
e a formiga de cabeça grande
carrega a pesada pétala amarela
a pétala ama
sempre amará linda
sem saber do sal
o sol saberá a cada dia
de repente
a cabeçada toda reunida
fazendo do que cai amarelo
pétala pétala pétala anda
pintura tinta de sol no chão
sob o céu de toda a formigada
despedaçam a flor no ato
uníssonas
seguem a marcha crescente
rente ao buraco do néctar
seguem a marcha crescente
ao lado de obreiros
que concretizam o céu
carregando o peso do tempo
cai uma cinza
cai na formiga
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