Nada escrito tenho nada
Por culpa de uma preguiça, culpada.
Tenho sido, tido isso, tivesse tudo
Lápis meu parado, meu lápis mudo.
Idéias tenho até, no obscuro
Claro tenho-as encimando o muro,
Está tudo aí e aqui nada muito nada,
São versos poucos, caroneiros de estrada.
O bonde meu peguei andando
O bonde eu se está passando
Alguém avisa quando solto?
É que então se de soslaio
Fazendo pausa no jogo saio
Fica na mesa o lápis a dizer volto.
Miguel F.
terça-feira, 16 de março de 2010
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