Oh, sina cruel persegue o amor!
Alumbra na negação
E borra na afirmação
Quanto mais quer, nega
Quando afirma, menos quer
Amor de um eloquente "tanto faz"
De um retórico entretanto
E de um infinito quiçá
Carrasco de tanto carinho
Da impermanência capataz!
Ah, dicotômico ser...
Ninho que não enjeita
Deixe esta árvore crescer!
Arthus Fochi
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
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