Perdidos em labirintos
entre borboletas e espinhos
Falam de outono
esse sol em brasa nas cabeças
raios infiltram na pele
a pele
seca na restinga
verde marrom clareando
azul clareou o ar
o denso azul espelho
Só sendo aquele mar
arrebentando
é o que destrói
não sou ainda
não digo as minhas veias
que dobrando em pedaços a juventude
jorra o tempo-força
detonando
bravio mar
invade tudo que é imenso
seria o medo, eu
cair nas pedras
virar espuma
no entanto, sou afeto
o momento
é canção que nos inventa
inventa o cais
inventa a dor
andamos, é a hora
entre borboletas e espinhos
perdidos
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Ao sonho de pássaros
ResponderExcluirbem-vinda!